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INOVAÇÃO| 24.09.2021

O carro autônomo, a inteligência artificial do futuro: onde nos encontramos?

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A consultora PwC estima que 40% da quilometragem nas estradas poderão ser realizadas por veículos autônomos em 2030. Waymo, filial de Google, já testou seu sistema de condução robotizada em 25 cidades dos Estados Unidos. Em vários outros lugares, estão acontecendo ensaios de automóveis automatizados nos que ainda se senta um motorista.

Neste contexto, CESVIMAP, o Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE, lidera uma iniciativa pioneira para conhecer o comportamento, estabelecer possíveis riscos e reduzir as falhas das tecnologias de percepção do ambiente instaladas nestes veículos.

Junto com a Universidade Carlos III de Madri e a Universidade Politécnica de Madri, pesquisamos em todas as tecnologias necessárias para a implantação da condução autônoma: sensores ultrassônicos e infravermelhos, ferramentas de navegação e posicionamento por satélite, sistemas de câmaras e radares, entre outros. As conclusões extraídas serão essenciais para posicionar a MAPFRE como seguradora de referência neste ecossistema inovador.

 

Então, entro no carro e não faço nada mais?

“Ainda falta muito para o veículo autônomo, tal e como todos entendemos: entro no carro e ele sozinho me leva ao trabalho” explica Rodrigo Encinar, responsável pela P&D no CESVIMAP. “A direção autônoma de transporte de pessoas é muito difícil. Em percursos cativos, com limitações e fechados, já existe, mas em rotas abertas vejo mais difícil”.

Neste ponto é preciso entender que, quando falamos de direção autônoma, nos encontramos com vários níveis: desde o 0, no qual um ser humano realiza todas as tarefas de direção, e um assistente automatizado detecta veículos nos ângulos mortos; até o 5, no qual os sistemas do veículo finalmente poderiam prescindir do motorista humano. Entre ambos os cenários, uma ampla faixa de possibilidades na que ainda falta muito que pesquisar.

Não obstante, o paradigma propõe outras interrogações mais além do puramente tecnológico. Em primeiro lugar, vazios legais. Em nosso país, a Lei sobre Responsabilidade Civil e Seguro não está atualizada e ainda não contempla a circulação sem motorista. Por outro lado, enfrentamos debates éticos. De quem seria a responsabilidade em caso de acidente? Em um carro totalmente autônomo, a quem deveríamos segurar?

Em nossa revista corporativa El Mundo de MAPFRE você encontrará uma reportagem completa na qual poderá considerar estas e outras questões, além de conhecer a fundo a pesquisa que estamos desenvolvendo sobre o veículo que, sem dúvida, mudará a forma em que concebamos a mobilidade em um futuro não muito longínquo.