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SEGUROS | 01.07.2025

Seguros para a nova mobilidade urbana

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Patinetes elétricos, bicicletas compartilhadas, serviços de carsharing, veículos autônomos o panorama atual da mobilidade nas cidades teria sido inimaginável há apenas algumas décadas. A revolução no ecossistema de transporte dos centros urbanos ocorreu em ritmo acelerado e está provocando transformações significativas no setor segurador, que vem se adaptando para atender às novas necessidades dos usuários.  

Goste-se ou não, as cidades se tornaram as grandes protagonistas do século XXI. Atualmente, cerca de 56% da população mundial vive em áreas urbanas, e essa tendência está em crescimento – a ONU estima que, até 2050, quase 7 em cada 10 pessoas viverão nesses espaços, ou seja, aproximadamente 68% da população mundial.

Além disso, atualmente, mais de 500 cidades já superam um milhão de habitantes, e as megacidades – aquelas com núcleos populacionais superiores a 10 milhões de pessoas – já passam de quarenta em todo o mundo.

Nova mobilidade em aumento 

Essa crescente concentração populacional representa um enorme desafio para a mobilidade urbana, que, nas últimas décadas, passou por uma transformação profunda para se adaptar não apenas ao crescimento populacional, mas também a desafios como as mudanças climáticas e o combate à poluição.  

Diversos fatores contribuem para essa mudança de paradigma: o surgimento dos veículos de mobilidade pessoal, o uso compartilhado, a tendência à eletrificação do transporte e a criação de zonas de baixas emissões. Esse novo ecossistema abrange desde patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas até serviços de carsharing, veículos autônomos, entre outros.  

É justamente esse segmento da nova mobilidade que mais deve crescer na próxima década. Segundo um relatório do Oliver Wyman Forum e do Instituto de Estudos de Transporte (ITS) da Universidade da Califórnia, em Berkeley, a previsão é de um crescimento médio de quase 10% ao ano – o dobro do crescimento médio previsto para o setor como um todo.  

Algumas cidades já se destacam como modelos, como Copenhague e Amsterdã, com excelência em mobilidade cicloviária e transporte público eficiente; Oslo, pioneira na adoção de veículos elétricos; Singapura, referência no uso de tecnologia avançada para gestão do tráfego; ou Helsinque, com seu sistema inovador que integra diversos modais de transporte em uma única plataforma. 

Pontos-chave na evolução do seguro

O crescimento dessas novas modalidades está mudando a forma como nos deslocamos pelas cidades e trouxe desafios únicos para o setor de seguros. As seguradoras estão realizando grandes esforços para se adaptar a essa nova realidade, com destaque para os seguintes pontos: 

  • Evolução do seguro. Com o surgimento de opções como transporte compartilhado, plataformas de micromobilidade e o crescimento do uso de bicicletas elétricas, scooters e outros veículos elétricos, os modelos tradicionais de seguro precisam evoluir. As seguradoras estão desenvolvendo produtos específicos para cobrir riscos associados à nova mobilidade, desde acidentes até danos a terceiros, e também para oferecer cobertura a frotas de empresas de carsharing ou ridesharing 

  • Maior flexibilidade e personalização. A mobilidade urbana moderna exige soluções mais flexíveis. Os clientes buscam apólices que se ajustem aos seus padrões de uso.  Um exemplo são os seguros que cobrem apenas o período em que o motorista está efetivamente utilizando o veículo. Há também seguros de mobilidade pessoal que incluem diferentes tipos de transporte em uma só cobertura.  

  • Promoção da sustentabilidade. O seguro pode ser uma ferramenta para incentivar práticas de transporte sustentáveis. Algumas seguradoras oferecem descontos ou benefícios a quem utiliza veículos elétricos ou se desloca de bicicleta.  

  • Uso de tecnologia e big data. A tecnologia e a análise de dados estão revolucionando esse setor no contexto da mobilidade urbana. As seguradoras usam big data para avaliar riscos com mais precisão, permitindo oferecer tarifas mais competitivas. Além disso, dispositivos que monitoram o comportamento do condutor ajudam a ajustar as apólices em tempo real, tornando-as mais personalizadas e eficientes. 

  • Desafios e oportunidades. Apesar das oportunidades, a nova mobilidade também apresenta desafios. A regulação ainda é um ponto crítico. Os quadros regulatórios ainda estão em desenvolvimento em muitas regiões, o que dificulta a padronização das coberturas do seguro. Outro tema sensível é a definição de responsabilidade em acidentes que envolvem múltiplos modais de transporte.  

Um enfoque inovador 

Em resumo, a nova mobilidade urbana exige uma abordagem inovadora por parte do setor segurador. À medida que as cidades se adaptam a novas formas de deslocamento, o setor evolui para oferecer soluções mais flexíveis, que não apenas protejam os usuários, mas também promovam um ambiente mais seguro, com uso da tecnologia e incentivo à sustentabilidade.  

Na Espanha, a MAPFRE já oferece soluções específicas nesse segmento, como o seguro para patinetes elétricos MásPatín. Além disso, desde 2021, também disponibiliza a Gama Cambio, um seguro para carros elétricos e híbridos plug-in, especialmente desenvolvido para cobrir as necessidades específicas desse tipo de veículo. 

A seguradora Verti também possui um produto de mobilidade pessoal, com cobertura para transporte público, táxis, VTCs, veículos compartilhados e patinetes elétricos. Hoje, mais do que o meio de transporte, o que importa é a personalização da oferta.  

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