MAPFRE
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SUSTENTABILIDADE| 09.06.2025

MAPFRE compensa cerca de 80% de sua pegada global com projetos de preservação da biodiversidade

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  • A MAPFRE reafirma seu compromisso de avançar na luta contra as mudanças climáticas por meio de medidas voltadas à redução da pegada de sua operação direta.
  • A companhia assumiu o compromisso de ser neutra em carbono até 2030 e atingir o status Net Zero até 2050.
  • Atualmente, 10 países compensam sua pegada com projetos de recuperação de ecossistemas e preservação da biodiversidade.
  • Entre os destaques está o projeto “Envira Amazonia”, que busca evitar o desmatamento e a destruição de florestas no Brasil, responsável pela compensação de 30.881 toneladas de carbono.

Em 2024, a MAPFRE gerou uma pegada de carbono operacional de 52.866 tCO₂e, valor 25% inferior ao registrado em 2022. Deste total, cerca de 80%, ou seja, 41.996 tCO₂e, foram compensados por meio de iniciativas de reflorestamento, prevenção do desmatamento, agricultura regenerativa, gestão florestal aprimorada e uso de energias renováveis.

Essa redução, que representa 15 pontos percentuais acima da meta estabelecida para 2024 (10%), deve-se ao esforço do Grupo para continuar avançando rumo à descarbonização da economia, não apenas por meio de investimentos e subscrição, mas também com medidas voltadas à redução da pegada de sua operação direta. Entre essas ações, destacam-se a restrição ao uso de combustíveis fósseis, a utilização de fontes de energia renovável, a substituição da frota de veículos convencionais por híbridos ou elétricos, a redução das viagens a trabalho e dos deslocamentos dos colaboradores até os locais de trabalho.

Evitar o desmatamento

Dez países onde a MAPFRE atua participaram de projetos para compensar sua pegada operacional. O destaque é o “Envira Amazonia Project”, desenvolvido na floresta amazônica brasileira, às margens do rio Jurupari, em uma área degradada pela extração de borracha e fortemente desmatada. Com esse projeto, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Porto Rico compensaram parte de sua pegada de carbono operacional. O objetivo é proteger a biodiversidade da região e gerar renda extra para as famílias locais por meio da implementação de práticas agrícolas sustentáveis. O projeto já compensou 30.881 toneladas de carbono.

Brasil e Peru também participaram de outros projetos de prevenção do desmatamento, com os quais compensaram 6.032 toneladas de carbono. Essas ações ajudam a impedir a destruição de florestas, promovem a transição para a agricultura sustentável e preservam a integridade ambiental de florestas tropicais de alto valor ecológico.

Restaurar ecossistemas agrícolas

A empresa também apoia iniciativas de agricultura regenerativa, com foco em ajudar agricultores da Espanha, Itália e Alemanha a substituir práticas agrícolas intensivas por métodos regenerativos, capazes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), melhorar a saúde do solo e a biodiversidade, e diminuir o uso de fertilizantes. Esses países compensaram 2.139 toneladas de carbono por meio desse projeto.

Destaca-se, ainda, outro projeto, neste caso de recuperação ecológica e paisagística na Serra do Caramulo, em Portugal, com o qual a MAPFRE Portugal compensou 972 toneladas de carbono; e um projeto de energia eólica, com o qual a MAPFRE Turquia compensou um total de 622 toneladas de carbono.

Melhorar a gestão florestal

O restante da pegada foi compensado com projetos de gestão florestal melhorada, cujo objetivo é otimizar o uso sustentável das florestas, conservar a biodiversidade, reduzir as emissões de GEE e ampliar os benefícios sociais e econômicos para as comunidades locais.

A seleção de todos esses projetos segue a Estratégia Corporativa de Compensação de GEE, que prioriza soluções baseadas na natureza, promovendo a conservação e regeneração da biodiversidade e gerando impacto positivo nas comunidades locais.