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SUSTENTABILIDADE| 09.06.2021

Fundación MAPFRE aloca mais de um milhão de euros no Brasil para aliviar o impacto da Covid-19

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Foram iniciados vários projetos para promover o espírito empresarial de 8.500 mulheres e para impulsionar 160 pequenas empresas. A entidade aumentou seu orçamento extraordinário na América Latina para 10 milhões de euros este ano a fim de combater a pobreza e a exclusão social.
A Fundación MAPFRE aprovou um orçamento extraordinário para 2021 para fazer frente à situação de emergência e de crise socioeconômica que vive o Brasil por conta da COVID-19.

Essa ajuda faz parte de uma verba total de 10 milhões de euros na América Latina, com a qual a Fundación MAPFRE realizará um total de 55 projetos, com os quais espera ajudar mais de 200 mil pessoas.

No Brasil, o maior país da América Latina, a entidade realizará inúmeras atividades para reduzir a desnutrição e a exclusão social, bem como para promover a empregabilidade, a educação e o empreendedorismo. Serão desenvolvidas em colaboração com sua rede de voluntários e entidades sociais, como a Fundação CREN, o IRME (Instituto Rede Mulher Empreendedora) e o Instituto Gerando Falcões, entre outras.

 

Treinamento para 8.500 mulheres
A Fundación MAPFRE contribuirá para a recuperação econômica das pessoas vulneráveis, com especial atenção para as mulheres, que têm os piores números de empregabilidade, os salários mais baixos e, em muitos casos, não têm rendimentos para alimentar as suas famílias.

No Brasil, e em colaboração com o IRME (Instituto Rede Mulher Empreendedora), foi iniciado o projeto “Ela Segura”, com aporte de mais 590.000 euros, e que consiste em fornecer treinamento técnico a 2.500 mulheres entre 50.000 pessoas selecionadas, e conduzir 160 pequenas empresas que não só servem para apoiar suas famílias, mas também para quebrar ciclos de violência, dar visibilidade às mulheres e capacitá-las. O projeto “Corona no Paredão”, com meio milhão de euros, também começou a treinar 6.000 outras mulheres que vivem em favelas e que têm atualmente poucos rendimentos. Os cursos de três meses, realizados em colaboração com o Instituto Gerando Falcões, terão como objetivo proporcionar a essas pessoas os conhecimentos necessários para iniciar uma pequena empresa, bem como explicar seus direitos sociais e fortalecer sua autoestima e confiança, especialmente após o impacto emocional da pandemia.

 Alimento para 500 crianças

A pandemia de COVID-19 resultará em uma crise alimentar sem precedentes que afetará mais de 85 milhões de crianças na América Latina segundo a FAO. No Brasil, a Fundación MAPFRE iniciou uma experiência-piloto nas favelas de Alagoas, no Nordeste do Brasil, o que melhorará a situação nutricional de 500 crianças menores de seis anos. O projeto aportado com 200.000 euros está sendo realizado com a Fundação CREN, uma pequena entidade social local que tem colaborado com a Fundación MAPFRE há dois anos em projetos sociais internacionais.

Inclusão e deficiência: proteger seus direitos

Integrar pessoas no mercado de trabalho com qualquer tipo de deficiência é outro dos objetivos que a Fundación MAPFRE estabeleceu para 2021. Essas pessoas, que estão entre as mais afetadas pela pandemia na América Latina, vivem em lugares onde quase não existem programas sociais de auxílio. Nesse sentido, a Fundación implementará atividades no Brasil para que elas também tenham uma oportunidade de trabalho.

Antonio Huertas: “não há quem impeça a solidariedade

“Esperamos que as coisas mudem para melhor. Nenhuma pandemia nos fará desistir do nosso compromisso com o progresso social”, disse Antonio Huertas, presidente da Fundación MAPFRE, que se referiu a essa verba extraordinária, no valor de 45 milhões de euros em dois anos, como um “plano que visa salvar todas as vidas possíveis e proteger os mais vulneráveis socialmente, aqueles que combatem o coronavírus na linha da frente”. Ele lembrou ainda que a Fundación, que em 2020 viveu “seu maior desafio” em 45 anos, também está apoiando a investigação, contribuindo assim com a prevenção a fim de evitar que as consequências sociais da doença multipliquem a pobreza e a desigualdade. Tudo isso está sendo feito com a ajuda de seus voluntários, que mais uma vez contribuíram para essa empreitada. “Quando há solidariedade, não há quem a impeça”, disse.